segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Vida

Trazemos presa no olhar e na voz
A Vida que brota de dentro de nós.
A Vida que impele a dança dos sonhos,
A Vida que brota da Fé e da Esperança,
A vida que avança sem olhar para trás
porque é de perdão que fala essa Vida
A Vida bebida em tragos de paz.

Trazemos em nós o desassossego
Do vento que agita as ondas do mar
Trazemos a pressa de Ser e de Amar
Que afaste o vazio e a sombra do medo
Que ensombra a alegria
Que há em cada olhar.

Trazemos a Vida por nós descoberta
Como porta aberta à Feliz Novidade
Aquela que acende nas trevas a Luz
Aquela que é Nova, nascida da Cruz
Trazemos a Vida
Levamos Jesus.

Fabíola Mourinho
3 de Agosto de 2012

sábado, 1 de setembro de 2012

Olha o Pai a dizer-nos para arriscar!

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos a seguinte parábola: «Um homem, ao partir de viagem, chamou os seus servos e confiou-lhes os seus bens. A um entregou cinco talentos, a outro dois e a outro um, conforme a capacidade de cada qual; e depois partiu. O que tinha recebido cinco talentos fê-los render e ganhou outros cinco. Do mesmo modo, o que recebera dois talentos ganhou outros dois. Mas, o que recebera um só talento foi escavar a terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. Muito tempo depois, chegou o senhor daqueles servos e foi ajustar contas com eles. O que recebera cinco talentos aproximou-se e apresentou outros cinco, dizendo: ‘Senhor, confiaste-me cinco talentos: aqui estão outros cinco que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera dois talentos e disse: ‘Senhor, confiaste-me dois talentos: aqui estão outros dois que eu ganhei’. Respondeu-lhe o senhor: ‘Muito bem, servo bom e fiel. Porque foste fiel em coisas pequenas, confiar-te-ei as grandes. Vem tomar parte na alegria do teu senhor’. Aproximou-se também o que recebera um só talento e disse: ‘Senhor, eu sabia que és um homem severo, que colhes onde não semeaste e recolhes onde nada lançaste. Por isso, tive medo e escondi o teu talento na terra. Aqui tens o que te pertence’. O senhor respondeu-lhe: ‘Servo mau e preguiçoso, sabias que ceifo onde não semeei e recolho onde nada lancei; devias, portanto, depositar no banco o meu dinheiro e eu teria, ao voltar, recebido com juro o que era meu. Tirai-lhe então o talento e dai-o àquele que tem dez. Porque, a todo aquele que tem, dar-se-á mais e terá em abundância; mas, àquele que não tem, até o pouco que tem lhe será tirado. Quanto ao servo inútil, lançai-o às trevas exteriores. Aí haverá choro e ranger de dentes’».