domingo, 14 de julho de 2013

(In)Coerência

coisas nas quais acredito porque as sinto verdadeiras. E para eu acreditar em alguma coisa tenho de senti-la verdadeira. Não me parece seguro um cristão de hoje, anunciar "verdades" que não sente. Anunciar aquilo que ouviu ou que leu ou que lhe disseram que era verdade, sem sentir essa verdade, na sua vida, pode até ser possível, pode até ser credível, mas não é seguro não é coerente e não é bom. O mal existe. Aí está outra coisa na qual acredito porque a sinto (infelizmente) muito bem dentro de mim.  Parece-me que a raiz do mal, está nesta incoerência que tantas vezes aparece em pessoas que se dizem cristãs. Dizem-se, mas não o são. Porque quando se diz aquilo que não se faz, cai-se na tal incoerência da qual nos acusam, e com razão. Nestes dias de calor,  acreditamos que, debaixo da sombra de uma árvore, se está bem. Acreditamos nisto porque o sentimos. E isto é uma evidência para nós. Quando falamos do amor de Deus, será que entramos no campo daquilo que para nós é evidente? Será que, ao evangelizar, é para nós evidente a importância do que estamos a fazer? Será que na nossa oração, é evidente que Deus nos escuta e nos acolhe? Será que quando praticamos o bem, é para nós evidente que teremos a nossa recompensa? E quando falamos da Cruz? É evidente a nossa firmeza ao encará-la com alegria e esperança?...
Acredito que Deus respeita o tempo de cada um. E acredito que ninguém consegue construir nada se estiver feito em pedaços. Falamos demais, andamos demais, fazemos demais. Atulhamos a vida de tralha sem serventia e quando nos damos conta,. já nem nos encontramos no meio de tanto lixo. Às vezes, é preciso parar, procurar-se, encontrar-se e dar-se tempo para que Deus fale.
E quando o amor de Deus for para nós, tão evidente como a frescura debaixo da sombra de uma árvore num dia quente de Verão, estaremos preparados para ir. 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Tão verdade...

«Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há-de odiar um e amar o outro, ou se dedicará a um e desprezará o outro. Vós não podeis servir a Deus e ao dinheiro. Por isso vos digo: «Não vos preocupeis, quanto à vossa vida, com o que haveis de comer, nem, quanto ao vosso corpo, com o que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento e o corpo mais do que o vestuário? Olhai para as aves do céu: não semeiam nem ceifam nem recolhem em celeiros; o vosso Pai celeste as sustenta. Não valeis vós muito mais do que elas? Quem de entre vós, por mais que se preocupe, pode acrescentar um só côvado à sua estatura? E porque vos inquietais com o vestuário? Olhai como crescem os lírios do campo: não trabalham nem fiam; mas Eu vos digo: nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como um deles. Se Deus assim veste a erva do campo, que hoje existe e amanhã é lançada ao forno, não fará muito mais por vós, homens de pouca fé? Não vos inquieteis, dizendo: ‘Que havemos de comer? Que havemos de beber? Que havemos de vestir?’ Os pagãos é que se preocupam com todas estas coisas. Bem sabe o vosso Pai celeste que precisais de tudo isso. Procurai primeiro o reino de Deus e a sua justiça, e tudo o mais vos será dado por acréscimo. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, porque o dia de ama­nhã tratará das suas inquietações. A cada dia basta o seu cuidado».