terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Gostar ou não gostar...

Não podemos gostar todos uns dos outros. Não podemos. Gostar de alguém, muitas vezes não depende de nós. Posso não gostar de alguém porque fala demasiado alto ou porque sorri pouco, ou porque é demasiado emotivo ou por ser demasiado calado...ou então, porque me fez alguma coisa que me magoou ou que magoou alguém de quem eu gosto…Poderá haver um sem número de razões. Por isso, o contrário também acontece e nem todos podem gostar de nós. Claro que não e toda a gente com mais de doze anos sabe disto.
O que não pode acontecer é, não nos darmos a oportunidade de passarmos a gostar de alguém de quem não gostamos. É à partida, pormos de lado aquela pessoa só porque uma vez há uns anos passou por mim e não me disse olá ou porque “não vou com a cara dela(e) é uma (um)  sonsa(o)” então porquê? “não sei mas não vou com a cara dela(e)”.
Isso não. Isso não é humano nem cristão. Isso é construir muros e os cristãos devem construir pontes. Não pode acontecer que, não gostando de alguém, sejamos tendenciosos a ponto de achar que, tudo o que esse alguém fizer, está mal feito mesmo que esteja bem caramba. Não pode acontecer estarmos sempre de pé atrás mesmo que a pessoa nos dê provas de que afinal até pode conquistar a nossa amizade (ou pelos menos a simpatia). Isso é fechar-se à dádiva do outro.

Não sei se isto tem alguma serventia, mas as pessoas que neste momento me dizem mais são aquelas de quem, inicialmente não tinha lá grande opinião. Também pode acontecer continuarmos a não gostar e pronto. Mas pelo menos, tentamos. Pelo menos isso.

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