sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Da decepção, do medo e da coragem

Um dos maiores medos da minha vida é o medo de perceber que as pessoas de quem gosto, afinal, não gostam assim tanto de mim. É um medo infantil, bem sei. Não podemos gostar todos de toda a gente...é a vida...Mas apesar de eu estar longe de ser exemplo de bondade e de virtude, nunca lidei muito bem com a maldade humana. Aquela maldade de gente que faz de tudo para magoar, só pelo simples prazer de ver o outro em baixo (e de se ver em cima). Aquela maldade gratuita e às vezes disfarçada de boas intenções. Lido mal com isso. Faz-me mal. Fico atrapalhada e nunca sei o que dizer nem como agir. Se a intenção dessas pessoas é porem-me para baixo, tenho a dizer que conseguem e que sim senhor podem continuar até me arrasarem por completo. Não sou forte. Ou melhor...quando sinto carinho pelas pessoas e depois vem de lá algo mau (ou então quando não vem de lá coisa nenhuma quando seria suposto vir) fico mal. Isso acaba comigo. É por isso que, às vezes (tantas vezes ao longo da minha vida!) preferi ficar no meu canto a ter de enfrentar determinadas situações que me mostram quem realmente está (ou não) comigo. Mas agora, talvez tenha chegado a hora de acabar com esse medo maldito que acaba comigo aos poucos. Talvez tenha chegado a hora de parar de ser como o servo medroso que enterrou o talento por causa do medo. Agora, é a hora da coragem. Sei bem que não será fácil...mas o Pai, que vê o coração, sabe que é por Ele. Ele sabe disso. Ele sabe tudo.

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